domingo, 14 de dezembro de 2008

Cuidados com o filhote

Cuidados com o gato filhote

Você acaba de adquirir um gatinho lindo que vai lhe fazer companhia durante muitos anos e para que essa relação seja maravilhosa, é importante saber quais as necessidades e os cuidados que seu gato vai exigir durante os primeiros meses de vida. Segue aqui um guia com dicas de alimentação e manejo que será útil para que você entenda melhor o seu gato e estabeleça com ele uma convivência harmoniosa.

Alimentação:

Gatos são super seletivos quanto à alimentação. Tente continuar oferecendo a mesma ração que o seu filhote já comia anteriormente. Depois você poderá mudar de ração aos poucos para não causar nenhum estresse ao animal. Essa mudança deve ser gradual. Comece oferecendo em maior quantidade a ração antiga e aos poucos vá aumentando a quantidade da ração nova, até que ofereça apenas a nova. Caso você desconheça a ração que ele comia antes, ofereça a nova ração em pequenas quantidades facilitando dessa forma a adaptação do animal ao novo alimento.

(Lembre-se: Filhotes deverão comer ração para filhotes até 1 ano de vida. São rações balanceadas especialmente para garantir um bom desenvolvimento muscular, ósseo, além de promover uma pelagem bonita e etc.)

Deixe sempre água fresca a disposição do seu gato e troque essa água regularmente. Gatos gostam de limpeza, por isso mantenha os recipientes de água e comida sempre limpos e longe da liteira.


Liteira:

Liteira é o nome dado à bandeja sanitária do gato, local onde ele fará suas necessidades. Deve ser limpa diariamente. O gato tem o hábito de cavar e esconder seus excrementos, por isso escolha uma caixa de bordas altas e encha a liteira com uma areia sanitária própria para gatos. A areia deve ser substituída em média 3 vezes por semana, mas isso vai depender da qualidade da areia. Existem várias marcas e preços que diferem na capacidade de absorção da areia. Se você tiver mais de um gato, é melhor que tenha mais de uma bandeja sanitária.

Cama:

Gatos gostam de dormir em um local confortável. Você pode adquirir uma caminha em lojas especializadas ou colocar uma caixa de papelão com algum acolchoado que ele também vai adorar! Mantenha a caminha em um local limpo e sem correntes de ar.

Brinquedos:

Seu gatinho vai brincar com tudo o que ele achar pela frente. Existem vários brinquedos para gatos disponíveis em pet shops, mas uma simples bolinha de papel ou um novelo de lã farão muito bem esse papel e, o melhor, sem gastos! É importante que você ofereça estes brinquedos apenas quando estiver perto do animal para evitar que ele engula fiapos de lã ou pedaços de papel.

Coleira:

É sempre bom acostumar o seu gato desde filhote com uma coleira que pode ser de um material leve e elástico. A coleira serve para identificar o seu animal em caso de perda ou acidente.

Arranhadores:

São importantíssimos, pois permitem que o animal gaste as suas garras em um local apropriado para isso, evitando assim arranhar móveis, sofás, cortinas... Tenho certeza que você concordará comigo!

Vacinas:

Este sem dúvida é o principal cuidado que você deverá ter com seu gato filhote, pois evitará que ele contraia doenças que muitas vezes são fatais por difícil tratamento. Prevenir é sempre melhor que remediar.

Gatos filhotes são como crianças que precisam aprender tudo principalmente os limites, ou seja, aquilo que podem ou não pode fazer. Ao fazer alguma coisa errada repreenda o seu gato imediatamente para que ele possa associar a bronca ao que foi feito e não repetir mais.

Esse é meu filhote, minha paixão, só que não mora comigo, vive com meu ex marido no Rio de Janeiro.



Escolhendo um gato

Para dividir a sua casa com um gato, é preciso pensar em muitas outras coisas além de simplesmente procurar criadores locais na lista telefônica.

Há várias questões que precisam ser consideradas: quais são os outros animais que vivem na casa e de que modo eles reagiriam a nova chegada? O gato ficaria confinado em casa por você morar em um apartamento muito alto? Se ele puder ficar ficar ao ar livre é possível instalar uma portinhola própria para seu transito em uma porta ou janela? Você tem tempo e paciência para realizar a escovação que alguns tipos de gato necessitam regularmente? Você possui recursos financeiros para comprar os equipamentos necessários, fornecer ração de alta qualidade e arcar com despesas médicas?

Antes de ter um gato, descubra que tipo você deseja: gato adulto ou filhote; pêlo curto ou longo; de raça ou vira-lata; macho ou fêmea; gato malhado, pintado, ou de uma cor só.

Se você morre de amores por um determinado tamanho, idade, sexo, raça ou aparência de gato, faça mais pesquisas antes de começar a procura. Você pode se surpreender ao constatar que o tipo que você adora não se adapta ao seu estilo de vida. Por exemplo, se você gosta de sossego em casa, um siamês não é o mais indicado. Todos sabem que eles são "faladores". Do mesmo modo, um gato persa é belíssimo, mas a menos que você se comprometa a cuidar de sua aparência diariamente (ou a pagar um profissional especializado toda semana), um belo gato de pêlo curto seria mais aconselhável. Você viaja muito? Então, você precisa de um gato mais adulto - no mínimo com oito meses de idade. Dois gatos são ainda melhor porque podem fazer companhia um ao outro enquanto você estiver fora.

Adulto ou filhote?

Todo mundo adora filhotes. Eles são engraçadinhos, divertido
s, fofinhos e carinhosos - não resta a menor dúvida. Mas não cometa o erro de pensar que eles são "bebês". Quando o filhote está pronto para se afastar da mãe e viver em outra casa, ele pode caminhar, correr, saltar e escalar como o felino equivalente a uma criança de 10 anos. Além disso, se você pegar um filhote hoje, em apenas alguns meses você terá um gato adulto - um animal que viverá em média 12 a 15 anos.

Se você tiver tempo, espaço e energia para criar um filhote, não pense duas vezes - é uma experiência maravilhosa. Mas lembre-se que os filhotes são caros e exigem muita atenção. Precisam de cuidados veterinários rotineiros, doses de reforço das vacinas e esterilização. A maioria dos filhotes é passiva e carinhosa nos primeiros dias de vida, mas precisam de socialização e treinamento para continuarem assim; e mesmo com isso, não saberemos como será sua personalidade adulta até eles crescerem.

Por fim, bebês e filhotes de gato não combinam muito bem. É bom imaginar que um bebê de 1 ano e um gatinho de dez semanas possam "crescer juntos", mas não é exatamente assim que acontece. Em seis meses, essa pequena bola de pêlo que seu filho pode carregar terá se transformado em um gato adulto com mais de 5kg e o seu bebê de 3 anos terá três anos e meio.

Escolher o gato certo


Sem dúvida, não há perigo de escassez de gatos nos Estados Unidos - há gatos para Deus e todo mundo. Na maioria das regiões do país, basta abrir a porta ao nascer do sol e antes de terminarmos o café da manhã um gato terá entrado em nossa casa.

Na verdade, o número de gatos existentes nos coloca frente a um dilema. Como escolher o gato certo? Será que ele é saudável? E os problemas ocultos de saúde ou de comportamento? O que acontece com o gato se as coisas não derem certo em sua casa?

Ter um gato não é como comprar um cortador de grama ou um secador de cabelo; gatos não vêm com certificado de garantia. Cada um é diferente, o que significa que cada gato traz problemas e alegrias singulares. Mesmo assim, referências sobre gatos devem ajudá-lo a tomar uma decisão. Embora as referências não possam prometer que o gato nunca ficará doente, elas podem tomar medidas para dar ao gato as melhores chances possíveis de manter a saúde. Entre as boas referências para encontrar o gato certo para você estão:

Amigos e vizinhos -
é bem provável que alguém que você conhece tem um gato ou filhotes que precisam de um lar. Muitas vezes, pegar o gato do vizinho ou amigo é a melhor solução para todos, sobretudo se for um filhote da ninhada da gata do vizinho ou o animal de estimação da família de um amigo alérgico. O seu relacionamento pessoal com a referência geralmente significa que você saberá tudo sobre o gato. Dois ou três alertas sobre aceitar o gato de um amigo ou vizinho: ele não recebe os mesmos cuidados veterinários de um gato de rua ou de um doméstico. Além disso, lembre-se do velho ditado: "amigos, amigos, negócios à parte".

Taking a cat home from a shelter will get you a great companion, and  savie a life.
Ao tirar um gato da rua e levá-lo para casa você terá
não só uma ótima companhia, mas também
poderá salvar uma vida

Abrigos para animais - todo ano, milhões de gatos sem lar acabam sendo sacrificados. Adotar gatos de abrigos abre espaço para outros gatos e é um modo menos oneroso de se conseguir um animal de estimação esterilizado e vacinado. Prepare-se para passar por questionários e entrevistas, sendo que algumas delas são bastante pessoais e indiscretas. Não pense que o problema é você - eles têm bons motivos para agir assim. Além disso, verifique as instalações do abrigo e as condições físicas dos animais disponíveis para adoção. Visto que eles vivem juntos uns com os outros, doenças, vermes e pulgas podem ser um problema.


Criadores - se deseja um gato de raça, esse é o caminho a seguir. Os bons criadores sabem muito sobre gatos e sobre a raça que eles criam em especial. Além disso, não vendem os gatos para qualquer pessoa. Tome cuidado com "pechinchas" de gatos de raça e "criadores de fundo de quintal" (pessoas que criam animais apenas visando o lucro). Um criador honesto está interessado em manter animais de alta qualidade, informações minuciosas e produzir só uma ou duas ninhadas por fêmea fértil ao ano. Peça informações sobre criadores nas associações nacionais de criadores.


Gatos de rua - às vezes, você nem precisa preocupar-se em encontrar o gato certo, porque ele vem ao seu encontro. Muitas pessoas juram que esses são os melhores gatos que se pode ter. Não há taxas nem entrevistas de adoção quando você pega um gato de rua, e é bem provável que você esteja salvando uma vida. Por outro lado, você terá que cobrir o custo de vacinas, vermífugos, esterilização e outros procedimentos. Muitos gatos de rua têm outros problemas de saúde que talvez não apareçam logo no início e seu tratamento pode ficar oneroso. Às vezes, sociedades locais de proteção aos animais ajudam com o tratamento veterinário inicial ou um hospital veterinário regional pode oferecer valores reduzidos para tratar gatos abandonados, mas não conte com isso.

Outra decisão difícil de se tomar quando se resolve ter um gato é escolher entre um gato preso e um gato solto. Na próxima seção, leia as implicações de cada decisão.