domingo, 14 de dezembro de 2008

Cuidados com o filhote

Cuidados com o gato filhote

Você acaba de adquirir um gatinho lindo que vai lhe fazer companhia durante muitos anos e para que essa relação seja maravilhosa, é importante saber quais as necessidades e os cuidados que seu gato vai exigir durante os primeiros meses de vida. Segue aqui um guia com dicas de alimentação e manejo que será útil para que você entenda melhor o seu gato e estabeleça com ele uma convivência harmoniosa.

Alimentação:

Gatos são super seletivos quanto à alimentação. Tente continuar oferecendo a mesma ração que o seu filhote já comia anteriormente. Depois você poderá mudar de ração aos poucos para não causar nenhum estresse ao animal. Essa mudança deve ser gradual. Comece oferecendo em maior quantidade a ração antiga e aos poucos vá aumentando a quantidade da ração nova, até que ofereça apenas a nova. Caso você desconheça a ração que ele comia antes, ofereça a nova ração em pequenas quantidades facilitando dessa forma a adaptação do animal ao novo alimento.

(Lembre-se: Filhotes deverão comer ração para filhotes até 1 ano de vida. São rações balanceadas especialmente para garantir um bom desenvolvimento muscular, ósseo, além de promover uma pelagem bonita e etc.)

Deixe sempre água fresca a disposição do seu gato e troque essa água regularmente. Gatos gostam de limpeza, por isso mantenha os recipientes de água e comida sempre limpos e longe da liteira.


Liteira:

Liteira é o nome dado à bandeja sanitária do gato, local onde ele fará suas necessidades. Deve ser limpa diariamente. O gato tem o hábito de cavar e esconder seus excrementos, por isso escolha uma caixa de bordas altas e encha a liteira com uma areia sanitária própria para gatos. A areia deve ser substituída em média 3 vezes por semana, mas isso vai depender da qualidade da areia. Existem várias marcas e preços que diferem na capacidade de absorção da areia. Se você tiver mais de um gato, é melhor que tenha mais de uma bandeja sanitária.

Cama:

Gatos gostam de dormir em um local confortável. Você pode adquirir uma caminha em lojas especializadas ou colocar uma caixa de papelão com algum acolchoado que ele também vai adorar! Mantenha a caminha em um local limpo e sem correntes de ar.

Brinquedos:

Seu gatinho vai brincar com tudo o que ele achar pela frente. Existem vários brinquedos para gatos disponíveis em pet shops, mas uma simples bolinha de papel ou um novelo de lã farão muito bem esse papel e, o melhor, sem gastos! É importante que você ofereça estes brinquedos apenas quando estiver perto do animal para evitar que ele engula fiapos de lã ou pedaços de papel.

Coleira:

É sempre bom acostumar o seu gato desde filhote com uma coleira que pode ser de um material leve e elástico. A coleira serve para identificar o seu animal em caso de perda ou acidente.

Arranhadores:

São importantíssimos, pois permitem que o animal gaste as suas garras em um local apropriado para isso, evitando assim arranhar móveis, sofás, cortinas... Tenho certeza que você concordará comigo!

Vacinas:

Este sem dúvida é o principal cuidado que você deverá ter com seu gato filhote, pois evitará que ele contraia doenças que muitas vezes são fatais por difícil tratamento. Prevenir é sempre melhor que remediar.

Gatos filhotes são como crianças que precisam aprender tudo principalmente os limites, ou seja, aquilo que podem ou não pode fazer. Ao fazer alguma coisa errada repreenda o seu gato imediatamente para que ele possa associar a bronca ao que foi feito e não repetir mais.

Esse é meu filhote, minha paixão, só que não mora comigo, vive com meu ex marido no Rio de Janeiro.



Escolhendo um gato

Para dividir a sua casa com um gato, é preciso pensar em muitas outras coisas além de simplesmente procurar criadores locais na lista telefônica.

Há várias questões que precisam ser consideradas: quais são os outros animais que vivem na casa e de que modo eles reagiriam a nova chegada? O gato ficaria confinado em casa por você morar em um apartamento muito alto? Se ele puder ficar ficar ao ar livre é possível instalar uma portinhola própria para seu transito em uma porta ou janela? Você tem tempo e paciência para realizar a escovação que alguns tipos de gato necessitam regularmente? Você possui recursos financeiros para comprar os equipamentos necessários, fornecer ração de alta qualidade e arcar com despesas médicas?

Antes de ter um gato, descubra que tipo você deseja: gato adulto ou filhote; pêlo curto ou longo; de raça ou vira-lata; macho ou fêmea; gato malhado, pintado, ou de uma cor só.

Se você morre de amores por um determinado tamanho, idade, sexo, raça ou aparência de gato, faça mais pesquisas antes de começar a procura. Você pode se surpreender ao constatar que o tipo que você adora não se adapta ao seu estilo de vida. Por exemplo, se você gosta de sossego em casa, um siamês não é o mais indicado. Todos sabem que eles são "faladores". Do mesmo modo, um gato persa é belíssimo, mas a menos que você se comprometa a cuidar de sua aparência diariamente (ou a pagar um profissional especializado toda semana), um belo gato de pêlo curto seria mais aconselhável. Você viaja muito? Então, você precisa de um gato mais adulto - no mínimo com oito meses de idade. Dois gatos são ainda melhor porque podem fazer companhia um ao outro enquanto você estiver fora.

Adulto ou filhote?

Todo mundo adora filhotes. Eles são engraçadinhos, divertido
s, fofinhos e carinhosos - não resta a menor dúvida. Mas não cometa o erro de pensar que eles são "bebês". Quando o filhote está pronto para se afastar da mãe e viver em outra casa, ele pode caminhar, correr, saltar e escalar como o felino equivalente a uma criança de 10 anos. Além disso, se você pegar um filhote hoje, em apenas alguns meses você terá um gato adulto - um animal que viverá em média 12 a 15 anos.

Se você tiver tempo, espaço e energia para criar um filhote, não pense duas vezes - é uma experiência maravilhosa. Mas lembre-se que os filhotes são caros e exigem muita atenção. Precisam de cuidados veterinários rotineiros, doses de reforço das vacinas e esterilização. A maioria dos filhotes é passiva e carinhosa nos primeiros dias de vida, mas precisam de socialização e treinamento para continuarem assim; e mesmo com isso, não saberemos como será sua personalidade adulta até eles crescerem.

Por fim, bebês e filhotes de gato não combinam muito bem. É bom imaginar que um bebê de 1 ano e um gatinho de dez semanas possam "crescer juntos", mas não é exatamente assim que acontece. Em seis meses, essa pequena bola de pêlo que seu filho pode carregar terá se transformado em um gato adulto com mais de 5kg e o seu bebê de 3 anos terá três anos e meio.

Escolher o gato certo


Sem dúvida, não há perigo de escassez de gatos nos Estados Unidos - há gatos para Deus e todo mundo. Na maioria das regiões do país, basta abrir a porta ao nascer do sol e antes de terminarmos o café da manhã um gato terá entrado em nossa casa.

Na verdade, o número de gatos existentes nos coloca frente a um dilema. Como escolher o gato certo? Será que ele é saudável? E os problemas ocultos de saúde ou de comportamento? O que acontece com o gato se as coisas não derem certo em sua casa?

Ter um gato não é como comprar um cortador de grama ou um secador de cabelo; gatos não vêm com certificado de garantia. Cada um é diferente, o que significa que cada gato traz problemas e alegrias singulares. Mesmo assim, referências sobre gatos devem ajudá-lo a tomar uma decisão. Embora as referências não possam prometer que o gato nunca ficará doente, elas podem tomar medidas para dar ao gato as melhores chances possíveis de manter a saúde. Entre as boas referências para encontrar o gato certo para você estão:

Amigos e vizinhos -
é bem provável que alguém que você conhece tem um gato ou filhotes que precisam de um lar. Muitas vezes, pegar o gato do vizinho ou amigo é a melhor solução para todos, sobretudo se for um filhote da ninhada da gata do vizinho ou o animal de estimação da família de um amigo alérgico. O seu relacionamento pessoal com a referência geralmente significa que você saberá tudo sobre o gato. Dois ou três alertas sobre aceitar o gato de um amigo ou vizinho: ele não recebe os mesmos cuidados veterinários de um gato de rua ou de um doméstico. Além disso, lembre-se do velho ditado: "amigos, amigos, negócios à parte".

Taking a cat home from a shelter will get you a great companion, and  savie a life.
Ao tirar um gato da rua e levá-lo para casa você terá
não só uma ótima companhia, mas também
poderá salvar uma vida

Abrigos para animais - todo ano, milhões de gatos sem lar acabam sendo sacrificados. Adotar gatos de abrigos abre espaço para outros gatos e é um modo menos oneroso de se conseguir um animal de estimação esterilizado e vacinado. Prepare-se para passar por questionários e entrevistas, sendo que algumas delas são bastante pessoais e indiscretas. Não pense que o problema é você - eles têm bons motivos para agir assim. Além disso, verifique as instalações do abrigo e as condições físicas dos animais disponíveis para adoção. Visto que eles vivem juntos uns com os outros, doenças, vermes e pulgas podem ser um problema.


Criadores - se deseja um gato de raça, esse é o caminho a seguir. Os bons criadores sabem muito sobre gatos e sobre a raça que eles criam em especial. Além disso, não vendem os gatos para qualquer pessoa. Tome cuidado com "pechinchas" de gatos de raça e "criadores de fundo de quintal" (pessoas que criam animais apenas visando o lucro). Um criador honesto está interessado em manter animais de alta qualidade, informações minuciosas e produzir só uma ou duas ninhadas por fêmea fértil ao ano. Peça informações sobre criadores nas associações nacionais de criadores.


Gatos de rua - às vezes, você nem precisa preocupar-se em encontrar o gato certo, porque ele vem ao seu encontro. Muitas pessoas juram que esses são os melhores gatos que se pode ter. Não há taxas nem entrevistas de adoção quando você pega um gato de rua, e é bem provável que você esteja salvando uma vida. Por outro lado, você terá que cobrir o custo de vacinas, vermífugos, esterilização e outros procedimentos. Muitos gatos de rua têm outros problemas de saúde que talvez não apareçam logo no início e seu tratamento pode ficar oneroso. Às vezes, sociedades locais de proteção aos animais ajudam com o tratamento veterinário inicial ou um hospital veterinário regional pode oferecer valores reduzidos para tratar gatos abandonados, mas não conte com isso.

Outra decisão difícil de se tomar quando se resolve ter um gato é escolher entre um gato preso e um gato solto. Na próxima seção, leia as implicações de cada decisão.

domingo, 19 de outubro de 2008

Banhos

Normalmente não há necessidade de dar banho no seu gato. Os gatos são muito eficazes em se tratando da sua higiene pessoal, e para a maioria dos gatos, esse é o único método de limpeza que necessitam.
A língua dos gatos é semelhante a uma lixa, atuando como uma escova na limpeza do pelo.
Um gato sujo é sinal de que está doente, já que deixam de se limpar não consegue se limpar sozinho, por algum motivo.

Algumas vezes se faz necessário dar banho, como em casos de:
- algum produto venenoso no seu pelo.
- não consegue se limpar sozinho, por algum motivo.
- gatos que participam de exposições.
- estar muito sujo, por algum motivo.

Método para dar banho no seu gato

* Primeiro apronte tudo: água morna; bacia ou pia que irá usar; toalha de banho ou tapete de borracha no fundo da pia ou bacia, para que o gato possa se segurar nela com as unhas e se sentir mais seguro; sabonete próprio para gatos (sabonetes humanos ressecam demais a pele do gato); tolha bem felpuda para secá-lo e dependendo do gato, você poderá depois da toalha usar secador de cabelos, mas a maioria dos gatos não gosta do barulho e ficam muito nervosos
Encha a bacia ou pia com água antes de colocar o gato dentro, para que ele não se assuste com o barulho da água.Ter as unhas do gato aparadas antes do banho, melhora as suas chances de não ser arranhado.

Escovação do pêlo
A escovação do pelo do seu gato é muito importante, evita a formação de bolas de pêlo no estomago deles.
Comece a escovar o pêlo dele quando ele ainda for filhote, para que ele acostume.
Se o gato for de pêlo curto, não necessitam de tanto cuidado, mas também devem ser penteados e escovados, e depois umedeça um pedaço de tecido e passe pelo seu pêlo.
Os gatos de pêlo longo devem ser escovados de preferência 2 vezes ao dia, por cerca de 5 minutos. Use pente de metal com dentes largos e escova de cerdas duras, assim ele ficará fofo quando você terminar. Certifique-se que desembaraçou bem os pelos do seu gato, ou ele ficará com um emaranhado impossível de desfazer, só sendo cortado.
Penteie o gato por inteiro, não se esquecendo do abdomen e áreas em baixo das pernas.
Existem pentes e escovas especiais para o seu gato, em lojas de animais.

Olhos e Orelhas
A cera de ouvido pode ser removida com cotonetes, com cuidado. Isso deve ser feito 1 vez por mês.
No canto dos olhos, próximo ao nariz, ocorre uma formação dura, que pode ser retirada com cuidado com soro fisiológico levemente morno.

Os Cuidados com o Gato: Alimentação

O gato é uma criatura feita para comer carne, mas isso não quer dizer que eles não gostem ou não precisem de alguns vegetais em sua dieta.
No ambiente selvagem, devoram a presa inteira, incluindo pele, orgãos internos e ossos e ervas que a presa tenha ingerido. Dessa forma ele obtém o balanceamento nutricional correto.

Agua: além de fresca, a água deve estar sempre limpa e disponível, e você deve se preocupar com a quantidade de água que sue amigo está bebendo. Os gatos podem ter problemas urinários caso não consumam o volume suficiente de água.

Alimentação dos gatos
Alimentação correta dos gatos desde filhote: imprescindível para uma vida saudável

Qualquer mudança na alimentação, mesmo que seja só de marca de ração, deve ser feita de forma gradativa. Mudanças bruscas de alimentação podem causar diarréia.

Os gatos que tem livre acesso a comida podem comer de 10 a 20 pequenas refeições diariamente. Sua dieta requer um alto nível de gordura e proteína se comparados com os cães, e doses extras dos aminoácidos taurina, arginina, cisteína e metionina.

Gatos não podem comer chocolate, porque contém ácido oxálico que impede a absorção de cálcio. Além disso contém teobromina, um alcalóide tóxico para felinos. Aliás, gatos são muito sensíveis a várias substâncias, então nunca dê nenhum alimento ou medicamento antes de consultar seus veterinário.

Mantenha sempre a higiene dos comedouros e bebedouros. Use os mais pesados para que não virem com facilidade, coloque folhas de jornal por baixo dos pratos, para evitar que deslizem e também facilitar a tarefa de limpeza. Evite o uso de comedouros e bebedouros plásticos. Alguns gatos apresentam uma reação alérgica ao plástico, chamada Acne Felina.

Os gatos, como as pessoas, possuem gostos diferentes, é comum que alguns não aceitem alimentos que outros gatos adoram. Procure descobrir qual o alimento que seu gato mais aprecia. As preferências alimentares dos gatos irá depender do odor do alimento, textura, hábitos alimentares e saúde do gato. O ambiente também influencia o apetite do gato. Luz, barulho, presença ou ausência de pessoas ou animais, tipo de limpeza do comedouro e bebedouro, são fatores que afetam.

Não alimente seu gato em excesso. Alimentar bem não é a mesma coisa que alimentar demais, até que deixem sobras. Uma boa alimentação é formada por quantidade suficiente de alimentos, com todos os elementos nutricionais necessários ao bom funcionamento do organismo dos gatos.

Os gatos têm deficiência de algumas enzimas, o que os tornam incapazes de sintetizar determinados nutrientes no organismo. Eles têm que ser fornecidos pré-formados na dieta, como a Vitamina A, o Acido Aracdônico e Taurina.

Os gatos necessitam de boa quantidade de proteínas e gorduras (carnes, peixe, aves, vegetais, soja). Precisam também de hidratos de carbono, sais minerais e vitaminas. Os gatos domésticos precisam de água fresca sempre disponível, principalmente os que se alimentam de ração seca. Já os gatos selvagens bebem pouca água. A carcaça das presas que come possuem 70% de água.

A grama (ou verde), é elemento importante na alimentação dos gatos. No ambiente selvagem, ingerem alimentos verdes junto com a presa. O verde contém vitaminas e ajuda no bom funcionamento do aparelho digestivo. Já a taurina, é um produto final do metabolismo de 2 aminoácidos. Está envolvida na formação e funcionamento da retina e nos gatos também com a formação de sais biliares. Sua deficiência resulta em degeneração da retina e cegueira. Essas alterações demoram longo tempo para ocorrer, cerca de 1 ano com uma dieta insuficiente em Taurina.

Diferente dos outros animais, os gatos não conseguem sintetizar a Taurina. Ela é encontrada em produtos de origem animal. As rações atualmente vêem com um bom suprimento de Taurina.

Ração em lata
Têm a vantagem do sabor e umidade, mas é mais cara do que a seca, contribui para a formação de tártaro nos dentes, dá mau-hálito, fezes com mau cheiro, podem ocasionar gases e fezes moles. Se estragam com mais facilidade quando deixadas no prato, e os pratos devem ser lavados todos os dias.
Recomendada para animais que necessitam de reposição de líquidos, animais com inapetência.

Ração Seca
Os gatos alimentados com ração seca necessitam de mais água, têm menos tártaro nos dentes, é mais barata e deixa menos cheiro na boca e nas fezes. Os pratos permanecem limpos e a ração não estraga com facilidade e as fezes ficam firmes.

Leite
Você até pode dar pequenas quantidades de leite ao seu gato, mas atenção porque muitos gatos têm intolerância à lactose e podem ter diarréia.

Sobras de comida
Evite dar sobras da sua comida. Os alimentos para humanos podem provocar diarréias, tártaro e outros males. Além disto, não fornecem a nutrição correta.

Ossos
Não há problemas em dá-los ao seu gato, desde que sejam grandes e não soltem lascas, como os de boi. NUNCA dê ossos de galinha ou de porco, seus fragmentos podem grudar na boca, garganta ou estômago e perfurar o intestino do seu gato.

Carne
A carne não faz mal, mas você não deve substituir a ração pela carne porque ela não possui todos os ingredientes importantes para o seu gato.

Fígado
O fígado é muito nutritivo, mas de oferecido diariamente ou em grandes quantidades pode intoxicar seu gato por vitamina A e causar diarréia.

Suplementos vitamínicos e minerais
Se seu gato tem alimentação balançeada e come ração regularmente, não precisa de suplementos.

Peixe Cru
Alguns peixes crus podem causar deficiência de Tiamina. Os peixes crus possuem Tiaminase, que destrói a Tiamina Vit B1. O calor do cozimento, destrói a Tiaminase presente na carne do peixe.




Cores das Pelagens

Enquanto um certo número de cores puras está agora bem identificado com relação aos gatos de raça, a coloração básica subjacente do gato doméstico é rajada (tabby). A coloração real resulta da presença de pigmentos nos pêlos, mas também é influenciada pela luz, que pode agir para diluir a cor, de modo que os pêlos pareçam mais pálidos do que o usual. Também há variações naturais da mesma cor; por exemplo, o pêlo de crias da mesma ninhada pode diferir na profundidade exata de sua coloração. Além disso, alguns cremes podem parecer mais vermelhos do que outros.


Marrom Branco Persa Cameo-creme-madrepérola
Somali Sorrel-Prata


Canela Vermelho Persa Creme-Sombreado
Creme Chocolate Persa Vermelho-Sombreado Abissínio Típico
Lilás Preto Persa Fumaça-Azul

Azul Persa Chinchila Persa Fumaça-Preta

Tipos de Pelagens - Comprimento

Numerosas variações dos tipos de pelagem de gatos domésticos têm ocorrido; algumas evoluíram naturalmente, enquanto outras foram produzidas por criação seletiva. O tipo de pelagem é uma característica individual de cada raça, independente da cor, e é determinado pela combinação de lanugem, cerdas e pêlos primários.

Gatos pêlo longo
O comprimento da pelagem depende da raça e da estação; a densidade da pelagem resulta da lanugem, a qual fornece também o maior isolamento. O Persa Pêlo Longo tem pêlos primários sobressaindo na lanugem espessa e criando uma pelagem muito densa. Os pêlos do Angorá são finos e menos profusos, e a aparência felpuda do Maine Coon resulta dos comprimentos irregulares dos pêlos primários individuais.

Gatos Pêlo Curto
Existe uma considerável variação na aparência e textura das pelagens deste grupo de gatos. Os Siameses e os Orientais possuem pelagens lustrosas e suaves, com pêlo muito curto e de fina textura. Por outro lado, o Manx tem uma pronunciada pelagem dupla - característica vital da raça - a qual serve para enfatizar o tamanho do gato; a lanugem é curta e muito espessa, o pêlo primário é apenas ligeiramente maior. O Azul Russo é outra raça que possui uma dupla pelagem muito característica. ela é eriçada, de textura sedosa e muito fina, além de curta e espessa.

O Pelado Sphynx
Apesar do seu nome, o Sphynx tem algum pêlo, mais visíveis nas extremidades. Também tem sobrancelhas e bigodes, que são usualmente mais curtos do que o normal. A maioria do corpo apresenta uma leve cobertura de lanugem.
A maioria do corpo apresenta uma leve cobertura de lanugem.

Com os ítens acima são formados vários tipos de pelagens, como esses abaixo:

- LONGHAIR:Tem o pelo primário e a lanúgem densos
- MAINE COON: Não tem cerdas, mas os outros pêlos são longos e irregulares
- ANGORÁ:Sem cerdas.Os outros pelos são finos e ralos
- SPHNYX:quase sem pelos, apenas com uma leve lanugem na cauda e no rosto
-
PÊLO DE ARAME AMERICANO:Todos os tipos de pêlos enrolados e espiralados
-
INGLÊS DE PÊLO CURTO:Não tem cerdas, os outros os são curtos e densos
-
CORNISH REX:Pelos muito curtos sem lanugem e do mesmo comprimentoe bastante encaracolados.
- DEVON REX:Todos os pêlos são curtos e encaracolados.

Raças

O gato aristorcrático de sangue azul e pedigree faz partede uma árvore genealógica com pouco mais de um século, cujas raízes se encontram em solo humilde. Mais de cem espécies diferentes e variedades do Felis Catus estão oficialmente reconhecidas em todo o mundo. Embora algumas sejam nativas de um país em particular, a maioria é resultado de programas de cruzamento cuidadosamente planehjaos iniciados com a seleção dos melhores vira-latas.
Outras raças no entanto, surgiram do mero acaso, como aquelas resultantes de mutações genéticas inesperadas, provenientes de linhagens ortodoxamente corretas e "selecionadas" pelo homem por razões estéticas. Isso só é possivel por que os gatos possuem um curto período de gestação, a maturação dos filhotes é rápida e as fêmeas, em geral dão à luz, grandes ninhadas.


Exemplos de raças de gatos

  • Abissínio;
  • American Shorthair
  • Angorá;
  • Bengal;
  • Bobtail Japonês;
  • British Shorthair;
  • Chartreux;
  • Cornish Rex;
  • Himalaio;
  • LaPerm;
  • Maine Coon;
  • Mau Egípcio;
  • Norueguês da Floresta;
  • Pêlo curto brasileiro;
  • Gato Savannah;
  • Gato comum europeu;
  • Persa;
  • Ragdoll;
  • Ocicat;
  • Sagrado da Birmânia;
  • Siamês;
  • Sphynx;
  • Tonquinês;
  • Sem raça definida (SRD).

AS PRINCIPAIS DOENÇAS DO GATO

Síndrome Urológica Felina (SUF)
A sindrome urológica não é nada mais do que a cistite do gato. Tal como nos homems, esta traduz-se no gato, por necessidades frequentes e urgentes de urinar aconpanhada de uma dor aguda.

O gato vai mais frequentemente do que o habitual à sua caixa, mostrando sinais de dor quando urina e pode mesmo soltar gritos.É possivel por vezes encontrarmos um pouco de sangue na caixa.O mais grave, é que a uretra (o pequeno conduto que permite esvaziar a bexiga) pode ficar obstruida, impossibilitando o gato de urinar, e prejudicando o bom funcionamento dos seus rins.Se seu gato apresentar este sinais, aconselhamos que consulte urgentemente o seu veterinário.

DOENÇAS VIRAIS

A Tifo (Panleucopenia Infecciosa)
Esta doença viral, é muito contagiosa e provoca diárreia, vômitos, febre, tendo uma taxa de mortalidade muito alta, especialmente nos filhotes.Um tratamento não terá chance de sucesso se não for feito logo no inicio.A vacianção é muito eficaz contra esta doença.
A Coriza
Esta doença provoca corrimento ao nível do nariz e dos olhos, espirros, febre e lessões ulcerativas na boca.Quando não é tratada, a coriza complica-se e pode originar corrimentos purulentos ao nível dos olhos e nariz, e pneumonia. A coriza pode ser causada por diferentes virus e bactérias. A vacinação permite minimizar os sinais e as
complicações.
A Raiva
A raiva é uma doença viral que provoca pertubações no sistema nervoso (comportamento anormal, agressividade, incapacidade de engolir,...).Esta doença é incurável, fatal e transmissível ao homem. A vacinação é um meio eficaz de prevenir a raiva e é regida pela lei.
A Leucose Felina
O virus da leucose provoca nos animais infectados tumores e doenças do sangue. O periodo entre a infecção pelo virus e o aparecimento dos sinais clínicos pode durar vários anos. Os gatos são infectados pelo contacto com animais portadores do virus, que não obrigatóriamente manifestam a doença.A análise ao sangue do animal permite ao veterinário determinar se o gato é portador do vírus. Não é recomendavel deixar animais sãos e portadores juntos. Há uma vacina disponivel para esta doença.
A "aids do gato" ou

F.I.V. (Feline Immunodeficiency Virus)
É um virus que provoca nos gatos uma sindrome de imunodeficiencia semelhante àquela encontrada no homem. Este virús não é transmissível ao homem.Os gatos são infectados quando mordidos por um animal portador do vírus. A incubação desta doença é longa, mas o seu veterinário pode identificar os gatos seropositivos.Não existe vacina nem tratamento disponivel para esta doença.
A Peritonite Infecciosa Felina ou P.I.F.
É uma doença viral, que afecta sobretudo os gatos em gatis ou agrupados em grande número portanto, é dificil estabelecer o diagnostico no estágio inicial da doença.Não existe tratamento inicial da doença, pelo que somente as boas práticas em gatis é que permitem diminuir o risco de contaminação entre os gatos.

DOENÇAS PARASITARIAS


Parasitas internos
Os gatos podem ser contaminados por um certo número de vermes. Durante a consulta de vacinação, consulte o seu veterinário sobre os vermífugos e os esquemas de vermifugação.
As pulgas
Prevenir e tratar os problemas das pulgas implicam não somente o tratamento do animal, mas também do ambiente em que ele vive. A ingestão de pulgas pelo gato pode provocar uma infecção por tênia (ver parasita transportado por pulgas ).

DOENÇAS TRANSMÍSSIVEIS AO HOMEM


A Toxoplasmose
Este pequeno parasita tem poucas consequências para a saúde do gato, mas pode ter consequências graves para a mulher grávida.

Por prudência, é aliás recomendavel entre outras coisas, evitar mexer em filhotes e caixas de areia (usar luvas), porém é sabido que o maior risco para a toxoplasmose nos humanos é a ingestão de verduras ou frutas contaminadas com o Toxoplasma.
"Tinha"
É uma infecção devida a fungos microscópicos. No homem, eles provocam sobre a pele uma lesão circular com borda vermelha, muito pruriginosa : o anel de " Santa Catarina ".

A Erva do Gato


Você sabia que existe uma erva que é capaz de deixar o gato doidão? E não é só gato. A maioria dos felinos sofrem o efeito dessa erva, mas antes que você pense que seu bichano corre sérios riscos de se tornar um adicto e que deverá levá-lo a sessões do Narcóticos Anônimos, deixe-me explicar mais sobre essa erva.


Seu nome popular é Catnip, mas também pode ser conhecida como erva dos gatos, erva-gateira, erva-gato, neveda dos gatos, catmint (inglês), hierba del gato (espanhol), herbe aux chats (francês), cataria (italiano) e o nome científico: Nepeta Cataria.


Essa erva é da mesma família que o Hortelã e suas folhas se assemelham muito apesar da folha do Catnip ser um pouco maior. Ela é nativa da Europa e da Ásia e logo foi levada para o Japão e para a América do Norte, onde se tornou comum. Quando cultivada atinge cerca de 50 cms de altura, como mostrado na foto abaixo.




A reação à planta ocorre em cerca de 80% dos felinos, ou seja, além dos gatos, os leões, pumas, onças, leopardos, etc. sucumbirão aos efeitos dessa planta. E que efeito é esse? Segundo veterinários e especialistas, o odor exalado por essa planta contém uma substância chamada Neptalactone que, ao ser percebida pelo órgão de Jacobson, situado no cérebro do gato, faz com que o instinto predador do animal seja estimulado.

É claro que a reação a essa planta é herdada geneticamente, alguns gatos são imunes enquanto outros possuem uma reação maior, geralmente os machos. Tal reação dura poucos minutos, após duas horas o gato se recompõe e a mesma reação ocorre se entrar em contato com a erva.



Embora alguns gatos tentem comê-la, cientistas afirmam que a reação só ocorre ao odor e devido a isso muitos mordem, mastigam, esfregam ou rolam sobre a erva com o objetivo de liberar a essência das folhas. A erva é colhida quando a produção dessa essência atinge o nível máximo e suas flores e folhas são desidratadas cuidadosamente para presenvar o odor.

Após seca, ela passa a ser recheio dos mais variados tipos de brinquedos, almofadas e arranhadores, com o intuito de fazer o brinquedo mais atraente para os felinos. Tais brinquedos acabam ativando o lado predador do animal e eles são capazes de ficarem brincando por mais de uma hora, rolando e 'caçando' o brinquedo. Após a brincadeira, eles dormem um sono profundo.

A erva é considerada terapêutica para a recreação e controle do stress de felinos, sem efeitos tóxicos e nenhuma dependência química ou física. Recomenda-se que seja permitido o contato do felino com uma folha de erva, por exemplo, cerca de duas vezes por semana.

Comportamento Social


Embora os gatos sejam caçadores solitários, eles não são de modo algum anti-sociais. Na realidade, eles têm um relacionamento intrincado com os indivíduos de sua própria espécie. Por mais estranho que pareça o gato consegue se comunicar com seus companheiros felinos de várias maneiras, tais como:

-Vocalização: o repertório do gato compõe de "miaus" queixosos, ronronares de sedução, lamentos incessantes ou gritos penetrantes.
-Linguagem Corporal: as expressões faciais são enfatizadas pelas marcações que acentuam a fisionomia. A postura do corpo e as posições da cauda também são acentuadas pela marcação das pelagens.
-O Toque: Os gatos se comunicam ao esfregar o nariz, ou todo o corpo, no "interlocutor".
- Os Cheiros: usam seu apurado olfato para identificar outros gatos, farejando a cabeça e a cauda um do outro, onde estão as glândulas "marcadoras de cheiro".

Sexto Sentido

Ao longo dos anos , muita gente afirmou que os gatos têm, sexto sentido. É, realmente, não há como negar que sempre houve um ar de mistério na conduta e na personalidade desse felino.
Acredito que o gato é capaz de detectar coisas que nós, não conseguimos. No entanto quando um gato começa a se arrepiar e eriçar os pêlos do dorso, não é por que esta vendo fantasmas. É bem provável que ele esteja captando e recebendo vibrações que você não consegue captar.

Os gatos são altamente sensíveis às vibrações. É esta hipersensibilidade à vibração que lhes permite aperceberem-se de situações de perigo e lhes dá a fama de possuírem capacidades telepáticas.
Por detrás do belo focinho e do olhar penetrante do gato há sempre algo de perturbante e insondável – um âmago exótico e secreto, eco de uma ligação ancestral a cultos sagrados e à necromancia. Os gatos são magia pura.” – in “Grande Livro do Gato” – David Taylor

Inteligência, Memória e Aprendizado

Inteligência

O gato é uma criatura inteligente e versátil. Como um solitário, precisa aprender desde cedo a ser um caçador confiante e auto-suficiente, a calcular riscos e resolver problemas.É realmente uma grande perda de tempo discutir os níveis de inteligência das várias espécies de animais. As pessoas em geral costumam agir assim, mas, na realidade , não há como medir a inteligência.Um método objetivo mas imperfeito é comparar o peso do cérebro com o tamanho do cordão espinhal, o que nos fornece um índice de quanto o cérebro controla o corpo.O índice humano é de 50:1, o do macaco de 18:1 e o do gato 4:1. Mas isso significaria que o ser humano é 10 vezes mais inteligenbte que o gato?


Memória

A memória felina é bem desenvolvida, e boa parte dos gatos aprende, ao longo da vida e habilidades interessantes e úteis, como bater com a pata na janela para que lhe deixem entrar, pular em direção ao trinco da porta para abrí-la, encontrar o caminho de casa ou responder ao som de uma vóz familiar que lhe chama pelop nome.
Essencialmente os gatos vivem para sí mesmos, e são desprovidos da "ética de trabalho em equipe", característica cães, roedores e pássaros. Além disso só trabalharão para o propósito de chegar a um objetivo, sempre da forma mais aristocrática possível, ou seja gastandp suas reservas de energia apenas quando for necessário.

Aprendizado

Os gatos aprendem bem, e, para as atividades que a vida exige, é muito importante que eles realmente aprendam a se virar, em vez apenas de confiar em seus instintos. A caça, por exemplo, é uma atividade aprendida pela observação, não pelo instinto, assim como o uso da caixa de areia higiênica. No último caso, o professor poderá ser a mãe ou um companheiro humano.
O aprendizado pela observação indica habilidades para ser treiando, e os gatos podem ser ensinados a realizar truques, emboram não respondam tão bem à coerção. É possível treiná-los facilmente com reconpensas e estímulos, mas nada que os compare a cães. Mesmo diante de recompensas atraentes, como petiscos e guloseimas, os gatos só cooperam se estiverem com vontade ou de bom humor. Em suma os felinos não podem ser facilmente "comprados", e isso se deve à sua natureza independente.


Sentidos

Muitos zoólogos acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos ratos, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos.


Visão

Gatos têm a visão muito nítida.
Gatos têm a visão muito nítida.

Medir os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objecto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia. Os gatos, como os cães, possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade[2]. Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante[3]. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos[4].

Os gatos têm, em média, campo visual estimado em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.

O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos.

Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação (que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra freqüentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.

Audição

O seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência (com pequena vantagem para os humanos), mas os gatos têm muita vantagem na escala de alta frequência, onde superam até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído; as orelhas também podem girar independentemente uma da outra para detectar com precisão a fonte de ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7.5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.

Olfato

O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos. Eles possuem duas vezes mais células receptoras do que os humanos, significando que eles podem sentir odores os quais um ser humano sequer regista. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal, ou órgão de Jacobson. Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal.

Tato

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx (gatos quase sem pêlos) podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.

Os bigodes auxiliam na navegação e tacto. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.

Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.

O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.

Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.

Paladar

Os gatos têm paladar muito aguçado
Os gatos têm paladar muito aguçado

Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de Dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.

Porém, através de observação de gatos domésticos, pêlo curto brasileiro, uma vez que sejam oferecidos os mais diversos tipos de alimentos para que eles possam, se não os comem, cheirar, eles demonstram que parecem gostar de doces (embora não seja saudável deixá-los comer - salvo uma petiscada - porque causam fermentação excessiva) pois realizam o acto de salivar, colocando a língua para fora.

Reprodução

O gato apresenta vários ciclos reproutores ao longo do ano, que podem durar de 4 a 7 dias. Durante este período, as gatas miam mais freqüentemente e vários gatos podem lutar por uma mesma fêmea no cio e o que vencer ganha o direito de copular com ela. Ainda que a fêmea a princípio rechace a relação sexual, ela acaba aceitando o macho. Depois da cópula, a fêmea se limpa e pode ficar muito violenta até que termine o acasalamento, momento em que o ciclo se repete. As gatas podem ter seus óvulos fecundados por mais de um macho, tendo assim, na mesma ninhada, filhotes de pais diferentes.

As gatas alcançam a maturidade sexual de 4 a 10 meses de idade, e os gatos de 5 a 7 meses de idade. A gestação dura de 63 a 65 dias, aproximadamente e pode gerar de uma a oito crias, normalmente. Elas devem se manter com a mãe por, pelo menos, 12 dias, segundo a Fédération Internationale Féline. O mais recomendado é separar o filhote de sua mãe aos 42 dias, já que então o gatinho já terá recebido os nutrientes necessários. Separá-los antes desse período seria um erro, devido à possibilidade de que eles morram por falta de alimentação adequada. Pode-se esterilizar os gatos, procedimento normalmente realizado em machos antes que eles comecem a marcar território; isto deve evitar que eles perpetuem esse comportamento ao longo de suas vidas.

Características genéticas

Gata com heterocromia: tem um olho de cada corGata com heterocromia: tem um olho de cada cor

O gato apresenta 38 cromossomos, e se sabe cerca de 200 patologias associadas, muitas delas comuns aos seres humanos. O projeto Genoma do Gato, do Laboratory of Genomic Diversity, pretende descobrir seu genoma.

Existe uma crença de que os gatos brancos de olhos azuis são surdos, a não ser que tenham um olho de cada cor (heterocromia). Isto está certo em parte, já que existe uma maior porcentagem de gatos com esses características físicas serem também surdos, mas este fato não é determinante.

A cor branca do gato se deve a ausência de melanina. Há quatro modos de um gato ser da coloração branca “sólida”:

  • Ser homozigótico para o alelo ca (albino de olhos azuis)
  • Ser homozigótico para o alelo c (que é albino de olhos vermelhos)
  • Ser homozigótico para o alelo S (mancha branca)
  • Possuir o alelo w (do gene branco dominante) no seu cariótipo.

O gene da surdez é próprio dos gatos brancos, se chama alelo w e é o causador da coloração branca e da surdez nos gatos. Nem todos os gatos brancos são surdos, só o são os que apresentam o tal gene. O gene w faz com que o gato seja branco, ainda que seus genes digam que ele é um gato escuro, este gene tem a peculiaridade de "mascarar" o resto das colorações para fazê-los brancos. Além disso, estes gatos só tem os olhos azuis ou verdes. Outras características genéticas são o caso de os dentes caninos da mandíbula inferior saírem semelhantemente ao tigre-dentes-de-sabre.

Equilibrio



Os gatos nunca deixam de nos impressionar com o seu extraordinário sentido de equilíbrio. Embora, ao contrário do que geralmente se pensa, nem sempre os nossos amigos felinos consigam cair de pé, a verdade é que não têm par na arte de bem aterrar!

A capacidade extraordinária de reacção está ligada à transmissão das mensagens nervosas entre os olhos, os músculos e as articulações, que acontece de forma muito mais rápida do que num ser humano. Quando o gato cai, os olhos e o sistema de equilíbrio do ouvido interno enviam para o cérebro uma mensagem sobre a posição da cabeça em relação ao solo. O cérebro responde com comandos nervosos para os músculos, que corrigem a postura da cabeça e alinham o corpo do animal. Isso tudo acontece em fracções de segundo e o gato chega ao solo com os pés para baixo, pronto para absorver o impacto.

Esta estrutura é composta por minúsculas câmaras e canais com milhões de pêlos ultra-sensíveis, cheia de liquido onde flutuam cristais microscópicos. Quando o animal se desloca provoca movimentos no fluido, o que transmite a posição do corpo. Este fenómeno é semelhante ao sistema de “horizonte artificial” existente nos aviões que informa ao piloto qual a posição das asas em relação ao horizonte.

Os cristais e o liquido do ouvido interno do gato são afectados quando a sua cabeça muda de posição ou sofre diferenças de aceleração. Esse movimento é captado pelos pêlos: numa fracção de segundo o cérebro recebe o sinal e envia ordens nervosas para que o corpo do gato se ajuste e caia no solo direito

A cauda

A cauda do gato tem para o animal a mesma utilidade que uma vara para um equilibrista no circo. Funcionando como um contrapeso a cauda ajuda a compensar variações no centro de gravidade do animal. Podemos observar este fenómeno em várias situações. A Chita, um primo selvagem do gato doméstico, utiliza a cauda como estabilizador nas suas perseguições de alta velocidade. Nas rápidas mudanças de direcção a cauda afasta-se na direcção oposta da curva e permite que a chita reaja rapidamente às tentativas de evasão da sua presa.

Quando o gato salta para cima de uma estaca pode-se observar claramente os movimentos e a posição da sua cauda a adaptarem-se às diferentes posições do animal e a garantirem o equilíbrio perfeito.

E já agora sabia que...

A elasticidade dos ossos dos gatos é apenas 1/10 menor do que a da borracha? Se um gato cair de um 10º andar, tem 90% de hipóteses de sobreviver. Se um humano cair da mesma altura, só tem 10% de hipóteses de sobreviver...

Curiosidades

Pesquisas revelaram que os gatos que caíam dos andares mais altos não se machucavam tanto quanto se esperava. Notou-se que o índice de lesões aumenta proporcionalmente à altura que os animais caem - até sete andares de altura. Entretanto acima dessa altura o indice de fraturas na verdade diminui...Após uma queda livre de cinco andares um gato atinge a velocidade máxima e nessa altura, o mecanismo de equilibrio do ouvido interno não é mais estimulado pela aceleração, e a velocidade permanece constante . O gato então relaxa e abre as pernas , a fim de retirar proveito da resistência do ar, diminuindo a força de impacto com o solo e evitando fraturas graves.
Assim um gato que cair do peitoral de uma janela do décimo andar poderá ter mais chances de sobreviver que aquele que tropeçou da janela do terceiro andar.

Comportamento

O temperamento varia conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pêlo curto tendem a ser mais magros e activos, enquanto os gatos de pêlo comprido tendem a ser mais pesados e menos activos. Entretanto, a maioria dos gatos partilham um mesmo comportamento: são extremamente curiosos, tanto que existe um dito popular que diz "A curiosidade matou o gato".

Ao contrário do que se pode supor, o gato, no estado selvagem é um animal muito social, que chega a estabelecer colônias mais ou menos hierarquizadas É um animal caçador por natureza. Mesmo domesticados, os machos tendem as marcar o seu território com urina.

Gatos podem sofrer doenças psicológicos, tal como o estresse. Assim como um ser humano estressado, ele tende a ter um comportamento neurótico.

Copulam quando a fêmea entra no cio. Este pode ocorreu várias vezes ao longo de um ano e dura aproximadamente uma semana. O macho procura cercar a fêmea, que tenta resistir ao máximo à cópula. Se o macho é hábil, ele conseguirá mordê-la na parte posterior do pescoço, imobilizando-a. Até conseguir isso, é comum que os dois soltem miados altos, diferentes do que estão acostumados a dar. A penetração é dolorosa. Na cópula, a fêmea começa o processo de ovulação: elas têm sensores nervosos, que com tal dor ativam o processo, de modo que os óvulos não são perdidos.

Sua velhice não é gradual, como a humana, sendo abrupta. Dura aproximadamente um ano e finda com a morte. É possível que o gato tenha doenças da velhice, como catarata e perda de olfato. Nesta fase, ele geralmente dorme durante todo o dia, mostrando extremo cansaço.

Um comportamento que se apresenta no gato domesticado é atravessar avenidas e ruas. Muitos gatos não medem o perigo aos cruzar vias públicas em que veículos andam. Geralmente, não olham para os lados e atravessam sem temores. Por certas vezes, nada ocorre; entretanto, em outras, os felinos são atropelados e, em alguns casos, acabam falecendo.

As gatas apresentam um caráter ou temperamento variável: podem simular ignorar seu dono, dar atenção a ele, ronronar ou fugir sem razão aparente. A comportamento dos gatos depende de cada gato, do momento do dia e até das condições climáticas. Enquanto um felino pode ser muito sociável, o outro pode ser completamente arisco. Alguns gatos ficam agitados e aversos aos contato com humanos à noite. Ainda é possível observar que alguns desses animais ficam agitados quando uma tempestade está por vir. Por isso, é possível dizer que na maioria das vezes o temperamento de um gato é imprevisível.

Anatomia e longevidade

Os gatos geralmente pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 11,3 kg. Outros chegaram a 23 kg devido a excesso de alimentação.

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente entre 15 e 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até aos 36 anos. Os gatos domésticos vêm a sua expectativa de vida aumentada quando não têm permissão para vaguear pelas ruas, o que reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes, bem como quando são castrados, o que também reduz os risco de incidência de câncer de testículos e ovários. Gatos selvagens vivendo em ambientes urbanos têm expectativa de vida de 2 anos ou menos. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Acção para Gatos (British Cat Action Trust) relatou uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade. O mais velho gato selvagem foi Mark que era mantido pela associação britânica Cats Protection, alcançando os 26 anos de idade.

Há trinta e dois músculos na orelha dos gatos que lhes permitem ter um tipo de audição direccional, permitindo-lhes mover cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. (Os Scottish Folds são uma das excepções devidas a mutações genéticas). Quando irritados ou assustados, os gatos inclinam as orelhas para trás, acompanhando os chiados e resmungos que provocam.

Gato doméstico

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, especialmente à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas a média. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.

O gato doméstico sabe bem como conservar sua energia

A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura igual ou superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da freqüência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.

Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade limite a qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são exceções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso.

Gatos, assim como os cães, são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.

Origem e Domesticação

Uma adaptação dos gatos selvagens africanos. São menores e menos agressivos (em relação aos seres humanos).

Não se sabe ao certo quando os gatos passaram a ser domesticados. Foram encontrados vários registos no Egipto, como pinturas, estátuas e desenhos de gatos, mas não há provas de que não eram animais selvagens. O que se sabe, devido a peças encontradas em escavações, é que no Egipto o gato era venerado e considerado sagrado. A deusa Bastet (Bast ou Fastet), deusa da fertilidade e da felicidade, benfeitora e protetora do homem, era representada como uma mulher com cabeça de gato e vários gatos estavam relacionados a ela, como seus animais. Na Pérsia, acredita-se que quando se maltrata um gato preto corre-se o risco de estar maltratando o espírito nascido ao mesmo tempo que o homem, para lhe fazer companhia e, assim, de prejudicar-se a si mesmo.


Provavelmente, quando as pessoas começaram a dedicar-se à agricultura, os gatos vieram a fazer parte da vida delas. Por ser um caçador, eles tinham a função de acabar com os ratos, que invadiam os lugares onde eram armazenadas as comidas.

Na Europa cristã, por muitos séculos o gato teve uma posição privilegiada, porém, no início da Idade Média a situação mudou. Os gatos foram acusados de serem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.

Depois, o gato foi aceite novamente nas casas e nos navios, para acabar com os roedores. Até hoje o gato encontra-se em ascensão, depois de ocupar o posto de caçador de ratos por muito tempo, os gatos passaram a ser utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas. Nessa época o gato começou a ser modificado para exposições, começando assim a criação de raças puras ou com pedigree. A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, em Londres, e esse interesse em expor gatos propagou-se por toda a Europa.

Como animal de companhia, é um dos mascotes mais populares em todo o mundo. Devido ao facto da sua domesticação ser relativamente recente, eles podem viver em ambientes silvestres formando pequenas colônias. A associação do gato com os homens faz com que ele seja referido frequentemente em mitologias e em lendas de diferentes culturas, incluindo a as civilizações egípcia, japonesa, chinesa e escandinava.