domingo, 19 de outubro de 2008

Anatomia e longevidade

Os gatos geralmente pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 11,3 kg. Outros chegaram a 23 kg devido a excesso de alimentação.

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente entre 15 e 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até aos 36 anos. Os gatos domésticos vêm a sua expectativa de vida aumentada quando não têm permissão para vaguear pelas ruas, o que reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes, bem como quando são castrados, o que também reduz os risco de incidência de câncer de testículos e ovários. Gatos selvagens vivendo em ambientes urbanos têm expectativa de vida de 2 anos ou menos. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Acção para Gatos (British Cat Action Trust) relatou uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade. O mais velho gato selvagem foi Mark que era mantido pela associação britânica Cats Protection, alcançando os 26 anos de idade.

Há trinta e dois músculos na orelha dos gatos que lhes permitem ter um tipo de audição direccional, permitindo-lhes mover cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. (Os Scottish Folds são uma das excepções devidas a mutações genéticas). Quando irritados ou assustados, os gatos inclinam as orelhas para trás, acompanhando os chiados e resmungos que provocam.

Gato doméstico

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, especialmente à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas a média. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.

O gato doméstico sabe bem como conservar sua energia

A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura igual ou superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da freqüência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.

Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade limite a qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são exceções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso.

Gatos, assim como os cães, são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.

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